Pesquisar este blog

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

O COBRA NO AR, VIA BLOG DO PLANALTO: 05/02/2015

Brasilidade_Claudioney_criador_aplicativo

Sociedade brasileira exige mudanças no processo de representação política, diz Rossetto na CNBB

Posted: 05 Feb 2015 07:10 AM PST

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, a sociedade brasileira exige mudanças no processo de representação política. O ministro fez essa afirmação no encontro que teve com o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno, nesta quinta-feira (5), em Brasília. A reunião foi marcada para debater a urgência da aprovação de uma reforma política para o País e faz parte da agenda do governo para estimular a participação da sociedade civil nesse processo.

Rossetto se reúne com Dom Raymundo Damasceno na CNBB. Durante a Campanha da Fraternidade deste ano, entidade colherá assinaturas para PL de iniciativa popular pela reforma política. Foto: Paulo Giraldi/CNBB.

Segundo Rossetto, um dos pontos centrais da Campanha pela Reforma Política Democrática, liderada por organizações da sociedade civil como CNBB, OAB, UNE e movimentos sociais, é interromper o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, considerado por ele como uma das maiores distorções do sistema político brasileiro.

"É preciso repensar a forma como as campanhas e os partidos são financiados no nosso País, no sentido de fortalecer a capacidade de acompanhamento e de fiscalização da sociedade sobre os eleitos. Nós acreditamos que é possível encontrar mecanismos que permitam que as organizações partidárias se deem através de grandes projetos ideológicos, das grandes opiniões existentes na sociedade brasileira", afirmou Rossetto.

De acordo com o ministro, além do fim do financiamento privado de campanha, o projeto da Coalizão pela Reforma Política Democrática – que tem o apoio do governo – tem como prioridades a instituição do voto partidário no País, a adoção de uma política forte de gênero, que estimule a maior participação das mulheres na representação política, além de um conjunto de iniciativas que estimulem instrumentos de democracia direta como plebiscitos, referendos e consultas populares.

O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno, em entrevista ao Blog do Planalto, destacou como fundamental o interesse do governo em estimular o diálogo com a sociedade civil. O cardeal anunciou inclusive a intenção da CNBB em fortalecer a mobilização sobre a reforma política na Campanha da Fraternidade deste ano.

Segundo o cardeal, a Igreja Católica pretende utilizar o período para colher assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular a favor da reforma. De acordo com a Constituição, para ingressar no Congresso Nacional dessa forma, uma proposição precisa colher no mínimo 1,5 milhão de assinaturas em todo o do País. Atualmente, o projeto pela reforma política democrática possui cerca de 400 mil assinaturas.

Participação Social

A reunião desta quinta-feira do ministro Rossetto faz parte de uma agenda iniciada pelo governo para estimular a participação social nos debates sobre a necessidade da reforma política no Brasil, que já incluiu debates com a OAB e com o movimento estudantil, na 9° Bienal da UNE, além da comissão que defende um plebiscito popular para uma Constituinte exclusiva pela reforma política.

Presidenta Dilma empossa Mangabeira Unger como novo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

Em seu discurso na posse do ministro Mangabeira Unger, nesta quinta-feira (5) no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff destacou que fazer do Brasil uma pátria educadora é uma das diretrizes do seu governo e que para ser alcançada é necessário inovação e políticas de longo prazo. E é justamente essa a missão do novo ministro na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), assessorar o governo nesse planejamento que alie as políticas públicas de curto prazo às de longo prazo.

"Dou as minhas boas vindas ao professor Mangabeira Unger, que retorna ao Brasil e ao governo para nos ajudar nessa nova etapa. É necessário que se conceba aquelas políticas que terão fôlego de longo prazo, que serão a herança e o legado que se deixa para as próximas gerações”, sinalizou. Frisando que fazer do Brasil uma pátria educadora passa por investimentos significativos na qualidade da educação, lembrou que os recursos do pré-sal são passaporte para alcançar esse objetivo e destacou a inovação.

Dilma argumentou que um dos instrumentos necessários para o Brasil avançar nesse sentido é o ensino de qualidade universal desde a creche até a pós-graduação é um dos instrumentos essenciais.

“Passa também por estimular a inovação. Nós sabemos que o Brasil precisa de caminhar no sentido da competitividade e da entrada na sociedade do conhecimento."

A presidenta ressaltou também o papel da SAE na integração de diagnósticos setoriais a uma visão de futuro. Sua expectativa é de que o novo ministro assessore o governo na identificação das melhores alternativas para enfrentar todos os desafios. E no seu perfil de presidenta gestora, não deixou de dar um recado, de que espera muito trabalho.

"Espero do professor Mangabeira Unger um assessoramento para nós identificarmos as melhores alternativas que nos permitam enfrentar todos os desafios do governo. E que tenha na sua função essa visão de diagnóstico e de longo prazo. De diagnóstico do curto e também de proposta de longo prazo. Na verdade, o que eu desejo ao professor Mangabeira Unger é muito trabalho, tenho certeza que isso não lhe faltará", finalizou.

Com isso, será garantida a permanência de 18.247 médicos nas unidades básicas de saúde de todo o País. Além disso, 12 distritos indígenas serão contemplados com os novos profissionais.

"São os municípios mais pobres, mais vulneráveis, com menos IDH, que estão nas regiões mais críticas do País, nos distritos de saúde indígena, quilombolas e na periferia das grandes cidades", afirmou o ministro Arthur Chioro em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto.

A região Nordeste será a maior beneficiada com 1.784 vagas, seguida pelas regiões Sudeste com 1.019, Sul com 520, Norte com 395 e Centro-Oeste com 393. O ministro fez questão de enfatizar que o principal objetivo do programa é atender a população mais carente.

"O que norteia desde o começo o Mais Médicos é beneficiar quem mais precisa e em uma área essencial para organizar o sistema de saúde brasileiro que é a área da atenção básica. São médicos que atuam no posto de saúde, lá no bairro, onde vivem as pessoas. A atenção básica bem feita, com uma equipe completa, faz toda a diferença para garantir a saúde que a população precisa", ressaltou

Médicos brasileiros

Nesta quarta-feira, também foi anunciado o aumento do número de médicos brasileiros interessados em integrar o Mais Médicos. Só em 2015, 15.747 médicos brasileiros se inscreveram para participar da iniciativa que oferece, nesta edição, 4.147 vagas. Esse número representa uma relação de 3,7 médicos brasileiros por vaga. Atualmente, dos 14.462 médicos que atuam no programa em todo o Brasil, 1.846 são brasileiros.

Chioro atribui o maior interesse dos médicos brasileiros em participar do programa à credibilidade do programa junto à população, além da possibilidade dos profissionais aproveitarem essa experiência como bonificação nas provas de residência médica.

Segundo estudo realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com UFMG, 94% da população que utiliza o programa estão satisfeitos com o atendimento prestado pelo Mais Médicos.


BR-304/RN terá pontos parciais de interdição a partir de hoje

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) fará para interdições parciais no tráfego da BR-304/RN, em Mossoró, a parti...