Foram
cumpridos dois mandados de prisão preventiva, 11 mandados de condução
coercitiva e 13 de busca e apreensão em Rosário do Sul e Agudo
A
Força-Tarefa Previdenciária, composta pelo Ministério da Previdência Social,
Polícia Federal e Ministério Público Federal, deflagrou, nesta quinta-feira
(5), a Operação Rafaello, no Rio Grande do Sul. Durante a ação, foram cumpridos
dois mandados de prisão preventiva, 11 mandados de condução coercitiva e 13 de
busca e apreensão em Rosário do Sul e Agudo. Os mandados foram expedidos pelo
Juízo Federal Criminal de Santana do Livramento.
Após
levantamento de vínculos de trabalho irregulares, realizado pela Assessoria de
Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos da Previdência Social
(APEGR), a investigação da Polícia Federal identificou que, utilizando-se de
CNPJ de empresas fantasmas, dois despachantes teriam viabilizado a concessão de
29 benefícios previdenciários e 120 seguros-desemprego fraudulentos, que
totalizaram um prejuízo superior a um milhão de reais.
Segundo
as investigações, os envolvidos teriam obtido 85 novos CNPJs de empresas
fantasmas e incluído mais 235 vínculos falsos no Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS), o que poderia gerar desvios de R$ 7 milhões.
Os
despachantes foram indicados pelos crimes de falsificação de documento público
e estelionato. Os envolvidos foram encaminhados ao presídio de Rosário do Sul,
onde ficarão à disposição da Justiça. As pessoas que receberam valores
indevidos da Previdência ou seguro-desemprego serão indiciadas por estelionato.