COLUNA
PRA INICIO DE CONVERSA 04 DE ABRIL DE 2015.
Área
policial.
Informação
dós policiais de plantão dá conta que esta tudo tranquilo sem alteração da
ordem publica. Ou lugarzinho tranquilo
Mais
é bom ficar de olho, nunca se sabe o que pode acontecer daqui pra frente.
Chuva
pro Sertão:
Hoje
o tempo foi quente de derreter chifre e a noiteceu sem nuvens com uma Lua Cor
de Ouro no leste a coisa mais bela do Mundo, mais a natureza é quem manda vamos
esperar por ela. Pode amanhecer chovendo.
Gestão
publica:
As
gestões Publicas estão deixando a desejar desde os Municípios ate o Planalto,
que safra de Políticos sacanas, o Congresso Nacional mais parece um Cabaré sem porteiro
e Planalto Casa de Mae Joana.
Por
lar fala um tal Calheiro, Michel Temer, um Tal Eduardo Cunha, tudo brigando por
Cargos comissionados e claro na anciã para desviar Verba Publica viciados é viciados
e não me venham com Lero.
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE
JANEIRO DE 2015 - DOU DE 22/01/2015 - Alterada
Alterada
pela IN INSS/PRES Nº 79, DE 01/04/2015
Estabelece
rotinas para agilizar e uniformizar o reconhecimento de direitos dos segurados
e beneficiários da Previdência Social, com observância dos princípios
estabelecidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988.
Seção
VI
Do
segurado especial
Art.
39. São considerados segurados especiais o produtor rural e o pescador
artesanal ou a este assemelhado, desde que exerçam a atividade rural
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio
eventual de terceiros.
§
1º A atividade é desenvolvida em regime
de economia familiar quando o trabalho dos membros do grupo familiar é
indispensável à sua subsistência e desenvolvimento socioeconômico, sendo
exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de
empregados permanentes, independentemente do valor auferido pelo segurado
especial com a comercialização da sua produção, quando houver, observado que:
I
- integram o grupo familiar, também
podendo ser enquadrados como segurado especial, o cônjuge ou companheiro,
inclusive homoafetivos, e o filho solteiro maior de dezesseis anos de idade ou
a este equiparado, desde que comprovem a participação ativa nas atividades
rurais do grupo familiar;
II
- a situação de estar o cônjuge ou o companheiro em lugar incerto e não sabido,
decorrente do abandono do lar, não prejudica a condição de segurado especial do
cônjuge ou do companheiro que permaneceu exercendo a atividade, individualmente
ou em regime de economia familiar;
III
- o falecimento de um ou ambos os cônjuges ou companheiros não retira a
condição de segurado especial do filho maior de dezesseis anos, desde que
permaneça exercendo a atividade, individualmente ou em regime de economia
familiar;
IV
- não integram o grupo familiar do segurado especial os filhos casados,
separados, divorciados, viúvos e ainda aqueles que estão ou estiveram em união
estável, inclusive os homoafetivos, os irmãos, os genros e as noras, os sogros,
os tios, os sobrinhos, os primos, os netos e os afins; e
V
- os pais podem integrar o grupo familiar dos filhos solteiros que não estão ou
estiveram em união estável.
§
2º Auxílio eventual de terceiros é aquele exercido ocasionalmente, em condições
de mútua colaboração, não existindo subordinação nem remuneração.
§
3º É irrelevante a nomenclatura dada ao segurado especial nas diferentes
regiões do país, como lavrador, agricultor, e outros de mesma natureza, cabendo
a efetiva comprovação da atividade rural exercida, seja individualmente ou em
regime de economia familiar.
§
4º Enquadra-se como segurado especial o indígena reconhecido pela Fundação
Nacional do Índio - FUNAI, inclusive o artesão que utilize matéria-prima
proveniente de extrativismo vegetal, desde que atendidos os demais requisitos
constantes no inciso V do art. 42, independentemente do local onde resida ou
exerça suas atividades, sendo irrelevante a definição de indígena aldeado,
não-aldeado, em vias de integração, isolado ou integrado, desde que exerça a
atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar e faça dessas
atividades o principal meio de vida e de sustento.
Art.
40. Para efeitos do enquadramento como segurado especial, considera-se produtor
rural o proprietário, condômino, usufrutuário, possuidor, assentado, acampado,
parceiro, meeiro, comodatário, arrendatário rural, quilombola, seringueiro ou
extrativista vegetal, que reside em imóvel rural, ou em aglomerado urbano ou
rural próximo, e desenvolve atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de economia familiar,
considerando que:
I
- condômino é aquele que explora imóvel
rural, com delimitação de área ou não, sendo a propriedade um bem comum,
pertencente a várias pessoas;
II
- usufrutuário é aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural, tem
direito à posse, ao uso, à administração ou à percepção dos frutos, podendo
usufruir o bem em pessoa ou mediante contrato de arrendamento, comodato,
parceria ou meação;
III
- possuidor é aquele que exerce, sobre o imóvel rural, algum dos poderes inerentes
à propriedade, utilizando e usufruindo da terra como se proprietário fosse;
IV
- assentado é aquele que, como beneficiário das ações de reforma agrária,
desenvolve atividades agrícolas, pastoris ou hortifrutigranjeiras nas áreas de
assentamento;
V
- acampado é aquele que se encontra organizado coletivamente no campo,
pleiteando sua inclusão como beneficiário dos programas de reforma agrária,
desenvolvendo atividades rurais em área de terra pertencente a terceiros;
VI
- parceiro é aquele que tem acordo de parceria com o proprietário da terra ou
detentor da posse e desenvolve atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira, partilhando lucros ou prejuízos;
VII
- meeiro é aquele que tem acordo com o proprietário da terra ou detentor da
posse e, da mesma forma, exerce atividade agrícola, pastoril ou
hortifrutigranjeira, partilhando rendimentos ou custos;
VIII
- comodatário é aquele que, por meio de acordo, explora a terra pertencente a
outra pessoa, por empréstimo gratuito, por tempo determinado ou não, para
desenvolver atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira;
IX
- arrendatário é aquele que utiliza a terra para desenvolver atividade
agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, mediante pagamento de aluguel, em
espécie ou in natura, ao proprietário do imóvel rural;
X
- quilombola é afrodescendente remanescente dos quilombos que integra grupos
étnicos compostos de descendentes de escravos, considerado segurado especial,
desde que comprove o exercício de atividade rural, nos termos desta Seção; e
XI
- seringueiro ou extrativista vegetal é aquele que explora atividade de coleta
e extração de recursos naturais renováveis, de modo sustentável, e faz dessas
atividades o principal meio de vida.
§
1º Considera-se que o segurado especial
reside em aglomerado urbano ou rural próximo, quando resida no mesmo município
ou em município contíguo àquele em que desenvolve a atividade rural.
§
2º O enquadramento na condição de segurado especial a partir de 23 de junho de
2008, data da vigência da Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008, está
condicionado à comprovação da atividade agropecuária em área contínua ou não de
até quatro módulos fiscais.
§
3º O produtor rural sem empregados, classificado como IIB e II-C, inscrito no
órgão competente em função do módulo rural pelo art. 2º do Decreto nº 77.514,
de 29 de abril de 1976, alíneas "b" e "c" em sua redação
primitiva, com a redação dada pelo Decreto nº 83.924, de 30 de agosto de 1979
passou a condição de trabalhador rural (atualmente segurado especial) desde que
tenha exercido a atividade individualmente ou em regime de economia familiar.
Art.
41. Pescador artesanal, ou a este assemelhado, é o segurado especial que,
individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão
habitual ou principal meio de vida, observado que:
I
- pescador artesanal é aquele que:
a)
não utiliza embarcação;
b)
utilize embarcação de pequeno porte, nos termos da Lei nº 11.959, de 29 de
junho de 2009. (Alterada pela IN INSS/PRES Nº 79, DE 01/04/2015)
Redação
original:
b)
utiliza embarcação de arqueação bruta igual ou menor que seis, ainda que com
auxílio de parceiro; ou
c)
Revogado pela IN INSS/PRES Nº 79, DE 01/04/2015
Redação
original:
c)
na condição exclusiva de parceiro outorgado, utiliza embarcação de arqueação
bruta igual ou menor que dez;
II
- é assemelhado ao pescador artesanal aquele que, utilizando ou não embarcação
pesqueira, exerce atividade de captura ou de extração de elementos animais ou
vegetais, que tenham na água seu meio normal ou mais frequente de vida, na
beira do mar, no rio ou na lagoa;
III
- (Revogado pela IN INSS/PRES Nº 79, DE
01/04/2015)
Redação
original:
III
- arqueação bruta é a expressão da capacidade total da embarcação constante da
respectiva certificação fornecida pelo órgão competente;
IV
- os órgãos competentes para certificar a capacidade total da embarcação são: a
capitania dos portos, a delegacia ou a agência fluvial ou marítima, sendo que,
na impossibilidade de obtenção da
informação por parte desses órgãos, será solicitada ao segurado a
apresentação da documentação da embarcação fornecida pelo estaleiro naval ou
construtor da respectiva embarcação;
V
- os sindicatos e as colônias de pesca e aqüicultura poderão informar,
utilizando a declaração conforme modelo constante do Anexo XII, que o pescador
artesanal exerce suas atividades utilizando embarcação enquadrada no conceito
de "Embarcação Miúda", definido em norma do Ministério da Defesa,
Comando da Marinha do Brasil, sendo dispensada, em tais situações, a exigência
de certificação emitida pelos órgãos competentes com a arqueação bruta da
embarcação para fins de enquadramento;
VI
- embarcação miúda é qualquer tipo de embarcação ou dispositivo flutuante:
a)
com comprimento inferior ou igual a cinco metros; ou
b)
com comprimento inferior a oito metros e que apresente as seguintes
características: convés aberto, convés fechado mas sem cabine habitável e sem
propulsão mecânica fixa e que, caso utilize motor de popa, este não exceda
trinta Horse-Power - HP;
VII
- as embarcações miúdas sem propulsão a motor e as usadas como auxiliares de
outra maior e cujo motor não exceda a trinta HP, estão dispensadas da inscrição
nas Capitanias dos Portos - CP, suas Delegacias - DL e Agências - AG e
consequente registro no Tribunal Marítimo - TM. Para as demais embarcações
miúdas será exigida a apresentação da inscrição simplificada nos termos
definidos por norma do Ministério da Defesa, Comando da Marinha do Brasil dispensando-se, em tais situações, a
exigência de certificação emitida pelos órgãos competentes com a arqueação
bruta da embarcação para fins de caracterização do pescador artesanal como
segurado especial.
Art.
42. Não descaracteriza a condição de segurado especial:
I
- a outorga, por meio de contrato
escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinquenta por cento) do
imóvel rural cuja área total, contínua ou descontínua, não seja superior a
quatro módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a
respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
II
- a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com
hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;
III
- a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade
classista a que seja associado, em razão da condição de produtor rural;
IV
- a participação como beneficiário, ou integrante de grupo familiar que tem
algum componente que seja beneficiário, de programa assistencial oficial de
governo, exceto benefício de prestação continuada previsto na Lei nº 8.742, de
7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS);
V
- a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade de
processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, assim entendido
aquele realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física,
observado o disposto no § 5º do art. 200 do RPS, desde que não sujeito à
incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI;
VI
- a associação à cooperativa agropecuária;
VII
- a contratação de trabalhadores, por prazo determinado, à razão de, no máximo,
120 (cento e vinte) pessoas/dia dentro do ano civil, em períodos corridos ou
intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, à razão de
oito horas/dia e 44 (quarenta e quatro) horas/semana, não devendo ser computado
o período em que o trabalhador se afasta em decorrência da percepção de
auxílio-doença;
VIII
- a percepção de rendimentos decorrentes de:
a)
benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, durante o
período em que seu valor não supere o do salário-mínimo vigente à época,
considerado o valor de cada benefício quando receber mais de um;
b)
benefícios cuja categoria de filiação seja a de segurado especial,
independentemente do valor; c) benefício previdenciário pela participação em
plano de previdência complementar, instituído nos termos do inciso III deste
artigo;
d)
exercício de atividade remunerada, urbana ou rural, em período não superior a
120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o
disposto no § 2º deste artigo;
e)
exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade
rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por
segurados especiais, observado o disposto no § 2º deste artigo;
f)
exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria
de trabalhadores rurais;
g)
parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no inciso I
deste artigo;
h)
atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo
grupo familiar, independentemente da renda mensal obtida, podendo ser utilizada
matéria-prima de outra origem, desde que, neste caso, a renda mensal obtida na
atividade não exceda o salário-mínimo;
i)
atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao salário-mínimo; e
j)
aplicações financeiras;
IX
- a participação do segurado especial em sociedade empresária ou em sociedade
simples, como empresário individual ou como titular, de empresa individual de
responsabilidade limitada de objeto ou
âmbito agrícola, agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa nos
termos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, desde que,
mantido o exercício da sua atividade rural na forma desta Seção, a pessoa
jurídica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo
município ou em município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas
atividades.
§
1º Considerando o disposto na alínea
"a" do inciso VIII deste artigo, nos casos em que o benefício for
pago a mais de um dependente, deverá ser considerada a cota individual.
§
2º O disposto nas alíneas "d" e "e" do inciso VIII deste
artigo não dispensa o recolhimento da contribuição devida, em relação ao
exercício das atividades de que tratam os referidos dispositivos.
§
3º O grupo familiar fica descaracterizado da condição de segurado especial se
qualquer de seus membros deixar de atender alguma das condições elencadas nos
incisos I, II, V, VII e na alínea "g" do inciso VIII, todos deste
artigo e § 2º do art. 40, ou quando obtiverem rendimentos decorrentes do inciso
II do art. 44.
Art.
43. O segurado especial fica excluído dessa categoria:
I
- a contar do primeiro dia do mês em
que:
a)
deixar de satisfazer as condições estabelecidas nesta Seção, sem prejuízo dos
prazos para manutenção da qualidade de segurado, ou exceder qualquer dos
limites estabelecidos no art. 42;
b)
enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do RGPS,
ressalvado o disposto nas alíneas "d", "e", "h" e
"i" do inciso VIII do art. 42, sem prejuízo dos prazos para
manutenção da qualidade de segurado;
c)
tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário; e
d)
participar de sociedade empresária ou de sociedade simples, como empresário
individual ou como titular, de empresa individual de responsabilidade limitada
em desacordo com as limitações impostas pelo inciso IX do art. 42;
II
- a contar do primeiro dia do mês subsequente ao da ocorrência, quando o grupo
familiar a que pertence exceder o limite de:
a)
utilização de trabalhadores nos termos do inciso VII do art. 42;
b)
dias em atividade remunerada estabelecidos na alínea "d" do inciso
VIII do art. 42; e
c)
dias de hospedagem a que se refere o inciso II do art. 42;
III
- pelo período em que o benefício de pensão por morte auxílio-acidente ou
auxílio-reclusão foi recebido com valor superior ao salário-mínimo, observado o
disposto na alínea "a" do inciso VIII e § 1º, ambos do art. 42.
Art.
44. Não se considera segurado especial:
I
- os filhos maiores de dezesseis anos,
cujo pai e mãe perderam a condição de segurado especial, salvo se comprovarem o
exercício da atividade rural individualmente; e
II
- o arrendador de imóvel rural ou de embarcação.