Assassinato do prefeito da cidade de Grossos no RN aguarda julgamento após 10 anos
Justiça aguarda relatório para julgar seis policiais civis envolvidos em ação.
Prefeito de Grossos, Dehon Caenga e motorista foram mortos em 2005.
Há dez anos, em um dia 23 de junho, uma operação policial resultou no assassinato de dois homens na BR-304, no município de Santa Maria, na região Agreste potiguar. As vítimas eram Dehon Caenga, então prefeito de Grossos, também no Agreste do estado, e o motorista Márcio Sander Martins. O carro em que estavam, uma picape Hilux, foi confundida com o veículo de assaltantes. Os seis policiais civis acusados pelas mortes estão soltos e o caso até hoje não foi julgado.
Depois de passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo voltou para a Justiça do Rio Grande do Norte e atualmente depende de um relatório da Vara de São Paulo do Potengi, na região Agreste, para então ser julgado em Natal. A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do RN explica que o processo voltou para São Paulo do Potengi para a realização de novas diligências. Apesar de só depender do relatório, o julgamento não tem previsão para acontecer.
Depois de passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o processo voltou para a Justiça do Rio Grande do Norte e atualmente depende de um relatório da Vara de São Paulo do Potengi, na região Agreste, para então ser julgado em Natal. A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do RN explica que o processo voltou para São Paulo do Potengi para a realização de novas diligências. Apesar de só depender do relatório, o julgamento não tem previsão para acontecer.
João Dehon da Costa Neto, de 37 anos, voltava de Natal durante a noite com o motorista e dois funcionários da prefeitura quando a picabe em que estavam foi atingida pelos tiros de uma equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov). Além da morte do ex-prefeito e do motorista, o tiroteio terminou com os dois funcionários feridos. O veículo ainda invadiu um posto de gasolina após os disparos.
Os seis policiais civis foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por homicídio duplamente qualificado. As denúncias foram acatadas e o caso será julgado por um júri popular.