Jogador no Brasil não tem vida, diz Márcio Mossoró que é ídolo da torcida na Turquia
Foto: Valéria Lima
O jogador de futebol Márcio Mosoró passa férias em sua terra natal e o PORTAL MOSSORÓ HOJE foi lá conversar com ele sobre futebol, religião e família. A conversa foi na casa do atleta, no Alameda dos Cajueiros, no Grande Alto São Manoel. Simples e sempre bem humorado, José Márcio da Costa, de 31 anos, conta que errou em deixar de lado os estudos na quinta série para jogar bola no campo de terra batida no Alto do Xerém, onde morava.
Evangélico desde pequeno, Márcio Mossoró fala das dificuldades para congregar com Deus quando jogava na Arábia, onde a religião muçulmada predomina com muita força. "As orações eram em família", diz. Sobre alimentação, Márcio Mossoró diz que leva malas cheias de feijão, arroz e farinha para complementar alimentação onde joga.
Na sua carreira no mundo do futebol, Márcio Mossoró explica como saiu do Ferroviário de Carneiro em Mossoró e chegou ao Paulista de Jundiaí, depois Internacional, sua transferência para o Marítimo, depois para o Braga, para o Mundo Árabe e agora para a Turquia, onde é idolo da torcida e inclusive pensa em se aposentar por lá.
Mossoró, como é conhecido nos clubes que passou se mostra assustado com a violência no Brasil e a forma ultrapassada como os clubes brasileiros tratam seus atletas. Ele conta que o filho fica assustado o tempo todo no Brasil e isto conta muito em suas decisões onde vai jogar no futuro. Sobre os clubes, Márcio Mossoró disse: "Jogador no Brasil não tem vida".
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