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segunda-feira, agosto 03, 2015

MST libera acesso a aeroporto de São Gonçalo após encerrar protesto de 8h

Em função do atraso em massa de passageiros, dois voos foram afetados pelo protesto e sofreram um pequeno atraso no horário da partida


Por Bruno Araújo e Saulo de Castro
A manifestação realizada pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) no acesso norte ao aeroporto Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, teve uma duração de pouco mais de oito horas. Após uma negociação, o grupo liberou um acesso parcial para os passageiros poderem entrar no terminal para pegar os voos e, poucos minutos atrás, a manifestação chegou ao fim e o acesso foi liberado por completo.
Protesto teve início na manhã desta segunda (Foto: Wellington Rocha)
Protesto teve início na manhã desta segunda (Foto: Wellington Rocha)
Por volta das 17 horas, com a abertura parcial do acesso, um grande fila de carros se formou do lado de fora do aeroporto com passageiros e familiares ansiosos pelos voos que estavam para partir e para chegar. No interior do terminal, muita correria para despachar bagagem, fazer check-in e enfim poder embarcar.
Em função do atraso em massa de passageiros, dois voos da companhia aérea Gol foram afetados pelo protesto e sofreram um pequeno atraso no horário da partida.
Um deles com destino ao Rio de Janeiro e outro rumo à cidade de Fortaleza tiveram a partida retardada em aproximadamente 10 minutos. Ambos estavam fechados e prontos para decolar, mas com a liberação do acesso, os voos foram reabertos e um mutirão garantiu que todos os passageiros pudessem embarcar.
Não houve maiores transtornos aos passageiros, segundo a supervisão do aeroporto, em função de o horário não ser o de maior movimento do aeroporto.
Muitos passageiros que desembarcaram em Natal desde às 13 horas só puderam deixar o terminal por volta das 17 horas. Alguns, inclusive, ficaram sabendo pela reportagem do portalnoar.com sobre a liberação de um dos acessos ao terminal de passageiros.
Pauta
Segundo Jailma Lopes, do Coletivo da Juventude do MST, a manifestação faz parte da jornada nacional de luta pela reforma agrária e que tem acontecido em todas as capitais do país para denunciar a paralisação da reforma agrária por parte do Governo Federal e os cortes fiscais em mais de 50% de investimentos no processo de reforma agrária.
O grupo pleiteia do Governo do Estado a inserção produtiva das mulheres, permanência da juventude no campo com investimentos em saúde e educação, além de estruturação dos assentamentos com projetos de irrigação, abastecimento de água, escolas, postos de saúde e telecentros para informatização da população rural.

Portal BO

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