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terça-feira, agosto 11, 2015

Valor da bandeira vermelha da conta de luz deve cair de 15% a 20%, estima Dilma

Dilma anuncia queda na bandeira vermela
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma: graças aos investimentos que o governo federal vem mantendo no setor elétrico foi possível o Brasil passar pela maior seca dos últimos 100 anos sem racionamento de energia. 


O nível de chuvas e a situação atual dos reservatórios do País deve permitir uma redução estimada entre 15% e 20% nos valores da chamada bandeira vermelha, que sinaliza o custo real da energia brasileira e os correspondentes acréscimos nas contas de luz, sinalizou a presidenta Dilma Rousseff  nesta terça-feira (11), ao lançar o Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE).

Segundo ela, graças aos investimentos que o governo federal vem mantendo no setor elétrico foi possível o Brasil passar pela maior seca dos últimos 100 anos sem racionamento de energia. E o encarecimento da luz, causado pelo uso das térmicas para suprir a falta de água nas hidrelétricas, começa a ser agora progressivamente revertido.

"No sábado passado, o ministro [de Minas e Energia, Eduardo Braga] me informou que começamos a desligar as termelétricas, o que é possível graças ao aumento das chuvas e ao enchimento dos reservatórios. Isso vai permitir uma redução no custo da bandeira vermelha", acrescentou.

A presidenta informou que Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai estabelecer os percentuais da redução e enfatizou que os percentuais que citou são apenas uma estimativa.

"[São] uma referência em torno de 15 a 20% de redução na bandeira. Essa é uma estimativa feita pelos órgãos do Ministério [de Minas e Energia].".

A presidenta também contestou versões pessimistas de que as reduções nos tributos que incidem sobre as contas de luz, promovidas por ela no passado, não resultaram na redução efetivas das contas. "Se a gente não tivesse promovido a redução das tarifas –  em 18% para as residências e 32% para as indústrias – lá em 2013, as contas de luz hoje estariam muito mais altas", comentou.

E acrescentou que as perspectivas de futuro são boas. "Acreditamos que, com a regularização do sistema hidrológico do Brasil, teremos mais e melhores notícias a dar nesse sentido". Ela lembrou que o Programa de Investimento em Energia Elétrica 2015–2018, anunciado nesta terça-feira, completa o conjunto de programas de investimentos do governo no setor e deve colaborar para reduzir o custo da energia elétrica.

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