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terça-feira, dezembro 29, 2015

Samu Metropolitano ameaça parar em 1º de janeiro por pagamentos em atraso

Reunião nesta quarta-feira busca uma definição sobre os atrasos, que estão chegando ao quarto mês

Ambulâncias estarão no litoral (Foto: Demis Roussos)
Ambulâncias estarão no litoral (Foto: Demis Roussos)
Samu Metropolitano corre o risco de ser suspenso no início de 2016 (Foto: Demis Roussos)

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atua na região Metropolitana poderá ter suas atividades suspensas a partir de 1º de janeiro por falta de pagamento por parte do Governo do Estado.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap) informou à reportagem do portalnoar.com que ainda não há uma definição sobre quando será efetuado o pagamento.

Nesta quarta-feira (30), o governador Robinson Faria se reúne com com o secretário estadual da Saúde Pública, Ricardo Lagreca, a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, e mais representantes da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN). O objetivo é tentar encontrar uma solução e evitar a paralisação.

O vice-presidente da Coopmed, Julimar Nogueira, confirmou a possibilidade de paralisação e lembra que os atrasos estão chegando ao quarto mês. “Dezembro está chegando ao fim e também não houve pagamento ainda”, afirmou.

De acordo com a Coopmed, o Governo do Estado deve ao Samu Metropolitano e ao setor de ortopedia do Hospital Regional Deoclécio Marques o pagamento de salários dos últimos três meses.

O setor de ortopedia do Hospital Regional Deoclécio Marques, em Parnamirim, também tem o pagamento em atraso atualmente. Os próprios ortopedistas do Hospital já estão de braços cruzados desde o último dia 15 à espera de uma solução para o problema.

Expectativa

No último dia 23 de dezembro, uma reunião com o secretário Ricardo Lagreca e a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha definiu que até esta quarta-feira (30), os pagamentos devidos relativos ao mês de setembro deveriam ser quitados.

Com isso, a categoria havia decidido que caso não haja o pagamento, as atividades seriam suspensas. Segundo Julimar Nogueira, o objetivo é receber um montante de cerca R$ 1 milhão, referente ao mês de setembro. ”


Precisamos desse pagamento para seguir nossos serviços. Não tem como o médico ficar três ou quatro meses sem receber”, afirmou o dirigente da Coopmed.

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