Samu Metropolitano ameaça parar em 1º de janeiro por
pagamentos em atraso
Reunião nesta quarta-feira busca uma definição sobre os
atrasos, que estão chegando ao quarto mês
Ambulâncias estarão no litoral (Foto: Demis Roussos)
Samu Metropolitano corre o risco de ser suspenso no início
de 2016 (Foto: Demis Roussos)
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atua
na região Metropolitana poderá ter suas atividades suspensas a partir de 1º de
janeiro por falta de pagamento por parte do Governo do Estado.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Estadual da
Saúde Pública (Sesap) informou à reportagem do portalnoar.com que ainda não há
uma definição sobre quando será efetuado o pagamento.
Nesta quarta-feira (30), o governador Robinson Faria se
reúne com com o secretário estadual da Saúde Pública, Ricardo Lagreca, a chefe
do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, e mais representantes da Cooperativa
Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN). O objetivo é tentar encontrar uma
solução e evitar a paralisação.
O vice-presidente da Coopmed, Julimar Nogueira, confirmou a
possibilidade de paralisação e lembra que os atrasos estão chegando ao quarto
mês. “Dezembro está chegando ao fim e também não houve pagamento ainda”,
afirmou.
De acordo com a Coopmed, o Governo do Estado deve ao Samu
Metropolitano e ao setor de ortopedia do Hospital Regional Deoclécio Marques o
pagamento de salários dos últimos três meses.
O setor de ortopedia do Hospital Regional Deoclécio Marques,
em Parnamirim, também tem o pagamento em atraso atualmente. Os próprios
ortopedistas do Hospital já estão de braços cruzados desde o último dia 15 à
espera de uma solução para o problema.
Expectativa
No último dia 23 de dezembro, uma reunião com o secretário
Ricardo Lagreca e a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha definiu que
até esta quarta-feira (30), os pagamentos devidos relativos ao mês de setembro
deveriam ser quitados.
Com isso, a categoria havia decidido que caso não haja o
pagamento, as atividades seriam suspensas. Segundo Julimar Nogueira, o objetivo
é receber um montante de cerca R$ 1 milhão, referente ao mês de setembro. ”
Precisamos desse pagamento para seguir nossos serviços. Não
tem como o médico ficar três ou quatro meses sem receber”, afirmou o dirigente
da Coopmed.
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