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domingo, janeiro 10, 2016

PMs suspeitos de integrar grupo de extermínio são soltos por engano


Pelo menos três policiais militares suspeitos de integrarem um grupo de extermínio, presos na operação Thanatus - realizada pela Polícia Federal e o Ministério Público em 2015 - foram soltos após um erro de interpretação em relação ao prazo das prisões. A informação é confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sesed). Após a soltura dos policiais, na última sexta-feira (8), dois foram recapturados e um continua foragido.

A Sesed diz que vai apurar quem foi o responsável pelo erro. Ao todo, 10 PMs foram presos durante a operação. Eles estavam detidos no quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), localizado na Zona Norte de Natal.

Na última sexta-feira (8), um advogado e um representante de uma associação de praças da Polícia Militar teriam ido até o quartel e afirmado que a validade da prisão preventiva, que seria de 30 dias, estava vencida e, portanto, os suspeitos deveriam ser liberados. Alguém - oficialmente ainda não se sabe quem - autorizou a saída dos policiais presos. 

No entanto o que foi constatado pela secretaria é que apenas o prazo de cumprimento do mandado (30 dias) é que tinha acabado. O documento expedido pela juíza Ada Maria da Cunha Galvão, da 5ª Vara Criminal de Natal, decretou prisão preventiva  - que não tem prazo máximo estipulado pelo código penal.

Segundo a Sesed, o caso está sendo apurado e os responsáveis serão responsabilizados.


A operação "Thanatus", termo que no Grego siginifica "personificação da morte", foi deflagrada no dia 8 de dezembro de 2015, e apurava ocorrências de homicídios cometidos na região metropolitana de Natal por um grupo de extermínio formado por policiais militares e pistoleiros. Pelo menos 16 assassinados teriam sido praticados entre 2011 e 2015. A Justiça expediu 15 mandados de prisão e outros 25 mandados de busca e apreensão.

Novojornal

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