'Só escutei o grito', diz mãe de criança que sobreviveu a queda do 3º andar
Câmera registrou queda da criança de prédio no Centro de Fortaleza.
Menina sobreviveu com arranhões na testa e já está em casa.
A mãe da criança de um ano que sobreviveu a uma queda do terceiro andar em um prédio em Fortaleza diz que o acidente ocorreu no momento em que família dormia, por volta das 6h desta sexta-feira (15).
"Foi coisa assim de um minuto, que eu fechei o olho e só escutei o grito dela. Quando procurei, ela não estava em casa", relata a manicure Aline Joice Nascimento, de 29 anos, mãe de Helena Beatriz.
A cama onde a mãe e filha dormiam fica próxima à janela do apartamento. Segundo Aline, Beatriz tentava alcançar brinquedos que estavam na janela, quando sofreu o acidente.
"A cama fica um pouco longe da janela justamente por causa do risco. Quem mora em apartamento, independente de ser baixo ou não, é arriscado, é um perigo. Mas como os brinquedos estavam encostados na janela, quando eu vi que ela queria pegar, já tinha acontecido", afirma.
Câmera
A queda da criança foi registrada por câmeras de segurança (assista no vídeo acima). Logo após a queda do terceiro andar, a menina tenta engatinhar e recebe ajuda de um mototaxista que passava pela rua. Em seguida, a família de Beatriz e outras pessoas chegam para socorrer o bebê.
"Foi um milagre, só Deus. Se eu já tinha fé em Deus, agora é dobrado. Minha filha nasceu de novo, duas vezes no mesmo mês". Beatriz havia completado um ano de idade em 7 de janeiro.
A menina recebeu atendimento na UPA do Bairro Cristo Redentor com escoriações leves na testa. Ela teve alta no início da tarde desta sexta. "É um milagre, só mesmo Deus para fazer com que ela sobreviva só com um arranhãozinho", diz a mãe da criança.
Precauções
Após o acidente, Aline afirmou que vai tomar precauções para evitar que aconteça novamente algo parecido. "A lição que fica é ter mais atenção com a minha filha." Ela pensa em morar em outro lugar.
De acordo com algumas testemunhas, a criança esbarrou na fiação elétrica antes de cair no chão, o que pode ter amortecido o impacto. A família também acredita na hipótese, mas ainda não há confirmação.