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sábado, junho 25, 2016

Grupo de São Paulo suspeito de aplicar 'golpe da modelo' é preso na Paraíba

Créditos: Divulgação/Seds

Um grupo do estado de São Paulo foi preso em João Pessoa, nesta sexta-feira (24), suspeito de aplicar o golpe da agência de modelos. Segundo o delegado Lucas Sá, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), o grupo é de São Paulo e atuava em todo o país, desviando valores superiores a R$ 1 milhão.

De acordo com o delegado, os dois primeiros suspeitos foram presos em flagrante em um hotel no bairro de Tambaú, na orla da capital paraibana, local em que eles estavam apresentando a proposta fraudulenta. Eles estavam em João Pessoa há menos de uma semana. A delegacia, então, identificou que outros quatro integrantes do grupo iam desembarcar no Aeroporto Castro Pinto de um voo que partiu de Guarulhos, em São Paulo. Os quatro foram presos em flagrante no momento do desembarque.

A DDF chegou aos suspeitos por meio de uma denúncia encaminhada pelo Disque Denúncia da Polícia Civil, o 197. Segundo o delegado, eles agiam há mais de 3 anos em outras cidades do Brasil e, o último local onde eles teriam praticado o golpe antes de chegarem em João Pessoa foi Brasília.

No “golpe de agência de modelos”, os suspeitos se apresentavam como uma empresa séria que intermediaria a contratação de pessoas aspirantes à carreira de modelo. Eles utilizavam redes sociais para atrair clientes e marcar eventos em todo o país. Assim, os interessados preenchiam cadastros junto à suposta empresa.

Nos dias seguintes aos eventos, a associação telefonava para os candidatos cadastrados, informando que eles haviam sido selecionados pela agência para seguir a carreira de modelo, passando a cobrar valores que variavam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por pessoa para que fossem custeadas despesas do contrato.

No entanto, segundo Lucas Sá, ao receberem os valores pagos pelos candidatos, o grupo apenas se deslocava para outra cidade e não fazia intermediações para a carreira dos candidatos.

De acordo com o delegado, os contratos que eram assinados pelas vítimas não continham dados suficientes para que pudesse ser pleiteado o ressarcimento do valor investido. Lucas Sá informou ainda que uma outra pessoa que integraria o grupo viajou para São Paulo antes que a operação fosse deflagrada nesta sexta-feira. As investigações devem continuar para tentar localizar este suspeito e identificar se outras pessoas estariam envolvidas com o grupo.

Quaisquer denúncias sobre condutas criminosas desta natureza ou similares, sobre a possível localização de membros da associação criminosa poderão ser encaminhadas à DDF pelo disque denúncia da polícia civil – tel. 197 (sigilo garantido).


Assessoria/Seds

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