PROGRAMA
EMPREENDEDORISMO SOCIAL
AGROINDÚSTRIAS
FAMILIARES
A inovação social é um
elemento central no processo de desenvolvimento rural, tornando-se uma
estratégia para o desenvolvimento endógeno, pois desenvolve estruturas
sustentáveis, possibilitando inovações, criatividade, novas ideias, favorecendo
a equidade e autonomia dos agricultores familiares.
A inovação social
proporciona novas formas de agir e pensar na relação entre homem, natureza e
sociedade, promovendo mudanças paradigmáticas no desenvolvimento rural
sustentável e solidário, rompendo com a perspectiva linear das inovações
agrícolas, referente ao paradigma da modernização, oportunizando novas formas
de inovações no meio rural.
As práticas sociais utilizadas
pelos agricultores são provas incontestes de inovação social, que incorpora no
seu cerne a centralidade dos agricultores na construção de inovações.
O reconhecimento do
protagonismo dos agricultores familiares, a partir de uma gestão para
autonomia, com participação e controle social no processo de desenvolvimento,
reforça que esses atores, por meio das interações sociais, adquirem ou
constroem “agência”, mobilizando recursos, capacidades e formulando estratégias
que os permitem “fazer diferente” em face das dificuldades e de recursos
escassos.
Os agricultores familiares
possuem uma lógica de “resistência”, adequando-se ao acesso precário e
insuficiente aos recursos produtivos (terra, água e capital), com a força do
trabalho coletivo da família, face às exigências dos mercados nos quais estão
inseridos.
Neste contexto, vários
espaços são mobilizados por redes de
relações que se cruzam, em diferentes momentos do cotidiano e do ciclo
agrícola, para assumirem funções que não são todas diretamente produtivas nem
especificamente técnicas: as redes sociotécnicas (SABOURIN, 2009)[1].
No Alto Oeste Potiguar,
exercitamos o conceito de inovação social, com diagnóstico, planejamento, ação,
monitoramento, sistematização e avaliação, na perspectiva orientada pelos
atores (PLOEG et al., 2000)[2].
Com base no enunciado, redija 5 (cinco) linhas e justifique
sua participação no curso:
|
Nome completo:
Formação:
Endereço completo:
Instituição onde trabalha/estuda:
E-mail:
Fone: (
)
Celular: (
)
Qual a sua experiência com grupos
comunitários, agricultores, redes de relacionamento? (cinco linhas)
|
Enviar ficha preenchida em PDF (máx. 1
página) para: enio.girao@embrapa.br
Prazo de inscrição: 30 de junho de
2016.
[1] SABOURIN, E. Camponeses do Brasil: entre a troca
mercantil e a reciprocidade. Rio de Janeiro:
Garamond, 2009, 400 p.
[2] PLOEG, J. D.; RENTING, H.; BRUNORI, G.; KNICKEL, K.; MANNION, J.;
MARSDEN, T.; ROEST, K.; SEVILLA-GUZMÁN, E.; VENTURA, F. Rural Development: from
Practices and Policies towards Theory. Sociologia
Ruralis, v. 40, n. 4, p. 391-408, 2000.