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quinta-feira, junho 23, 2016


PROGRAMA EMPREENDEDORISMO SOCIAL
AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES

A inovação social é um elemento central no processo de desenvolvimento rural, tornando-se uma estratégia para o desenvolvimento endógeno, pois desenvolve estruturas sustentáveis, possibilitando inovações, criatividade, novas ideias, favorecendo a equidade e autonomia dos agricultores familiares.

A inovação social proporciona novas formas de agir e pensar na relação entre homem, natureza e sociedade, promovendo mudanças paradigmáticas no desenvolvimento rural sustentável e solidário, rompendo com a perspectiva linear das inovações agrícolas, referente ao paradigma da modernização, oportunizando novas formas de inovações no meio rural.

As práticas sociais utilizadas pelos agricultores são provas incontestes de inovação social, que incorpora no seu cerne a centralidade dos agricultores na construção de inovações.

O reconhecimento do protagonismo dos agricultores familiares, a partir de uma gestão para autonomia, com participação e controle social no processo de desenvolvimento, reforça que esses atores, por meio das interações sociais, adquirem ou constroem “agência”, mobilizando recursos, capacidades e formulando estratégias que os permitem “fazer diferente” em face das dificuldades e de recursos escassos.

Os agricultores familiares possuem uma lógica de “resistência”, adequando-se ao acesso precário e insuficiente aos recursos produtivos (terra, água e capital), com a força do trabalho coletivo da família, face às exigências dos mercados nos quais estão inseridos.

Neste contexto, vários espaços são mobilizados por  redes de relações que se cruzam, em diferentes momentos do cotidiano e do ciclo agrícola, para assumirem funções que não são todas diretamente produtivas nem especificamente técnicas: as redes sociotécnicas (SABOURIN, 2009)[1].

No Alto Oeste Potiguar, exercitamos o conceito de inovação social, com diagnóstico, planejamento, ação, monitoramento, sistematização e avaliação, na perspectiva orientada pelos atores (PLOEG et al., 2000)[2].
Com base no enunciado, redija 5 (cinco) linhas e justifique sua participação no curso:





Nome completo:
Formação:
Endereço completo:
Instituição onde trabalha/estuda:
E-mail:
Fone: (    )
Celular: (    )
Qual a sua experiência com grupos comunitários, agricultores, redes de relacionamento? (cinco linhas)





Enviar ficha preenchida em PDF (máx. 1 página) para: enio.girao@embrapa.br
Prazo de inscrição: 30 de junho de 2016.



[1] SABOURIN, E. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e a reciprocidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, 400 p.
[2] PLOEG, J. D.; RENTING, H.; BRUNORI, G.; KNICKEL, K.; MANNION, J.; MARSDEN, T.; ROEST, K.; SEVILLA-GUZMÁN, E.; VENTURA, F. Rural Development: from Practices and Policies towards Theory. Sociologia Ruralis, v. 40, n. 4, p. 391-408, 2000.

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