Quase seis mil militares vão atuar no esquema especial para
as eleições 2016 no RN
Durante reunião ocorrida nesta quarta-feira, 24, entre
representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Defesa Social
(Sesed), Ministério Público e Tribunal Regional (TRE) ficou decidido que 5.854
policiais militares participarão da escolta e custodia das urnas,
acompanhamento de juízes e promotores em fiscalizações, além de policiamento
externo e em locais de comemorações.
A Polícia Militar empregará somente em Natal e região
metropolitana 1.196 militares. No interior, 4.658 homens também irão garantir a
segurança.
Todo esse aparato faz parte do plano inicial de segurança
que será implantado durante as eleições, com possibilidade de alterações até o
dia do pleito, que tem o primeiro turno marcado para 2 de outubro.
“Queremos somar esforços e vamos, efetivamente de mãos
dadas, adaptar as atividades para que possamos garantir a segurança nos locais
de votação, mas também fora deles”, disse Dilermando Mota, presidente do
TRE/RN.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN) irá trabalhar integrado
com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), intensificando o número de militares e
de guarnições, principalmente de salvamentos e regaste, visto o aumento no
fluxo de veículos nas rodovias estaduais e federais.
A Polícia Civil disponibilizará um maior efetivo nas
Delegacias de Plantões com o objetivo de agilizar o andamento de flagrantes
oriundos do pleito. A Polícia Federal intensificará a fiscalização nas cidades
com históricos de constantes crimes eleitorais e poderá se deslocar para
qualquer zona em caráter de urgência.
O titular da Sesed, Ronaldo Lundgren, disse que todos os
órgãos de segurança pública irão atuar em caráter extraordinário para garantir
o sucesso da operação. “Nosso efetivo está preparado para prevenir ou reprimir
tumultos e impedir todo e qualquer tipo de confrontos entre componentes de
grupos políticos opostos, seja antes do pleito, durante, ou mesmo nas
comemorações dos resultados das eleições, de forma a coibir os excessos que
possam perturbar a ordem”, declarou o secretário.
Fonte: Defato