Um mês após início de ataques no
RN, apenas um presídio tem bloqueador

De acordo com o secretário
Wallber Virgolino, a próxima unidade a receber os bloqueadores será a
Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior unidade prisional do estado. Segundo
o secretário, o contrato para a instalação dos bloqueadores já foi assinado, no
entanto, por questões de segurança, a secretaria não vai divulgar a data da
implantação do sistema.
“Os contratos para a instalação
de bloqueadores em Alcaçuz já foram assinados, já superamos todos os trâmites
burocráticos. Existe uma previsão para que a empresa contratada coloque os
aparelhos em funcionamento na unidade, mas ainda não podemos divulgar por
motivos de segurança", explicou Virgolino.
Apontado como principal motivo
para o início dos ataques, a instalação dos bloqueadores de celular foi tratada
pelo Governo do Estado como uma questão essencial para manter o controle do
sistema prisional. Durante os ataques, o governador Robinson Faria chegou a
afirmar que pretendia instalar os bloqueadores em todos os presídios do estado.
No dia 17 de agosto, o governador declarou em um programa de rádio da capital
potiguar que pretendia instalar os bloqueadores nas principais unidades
prisionais do estado em 30 dias.
Segundo Virgolino, o governo
ainda tem o planejamento de instalar os bloqueadores no estado, no entanto, a
maioria ainda segue na fase burocrática. “Temos esse planejamento de instalar,
pelo menos inicialmente, nas penitenciárias, deixando os CDPs para depois. Mas
existe uma série de questões relacionadas a adequação ao orçamento para que
isso seja possível”, disse.
Ainda de acordo com o secretário,
a implantação do sistema de bloqueadores em Alcaçuz vai custar R$ 59 mil
mensais. No caso do PEP, o valor pago pela instalação e manutenção dos
bloqueadores é de cerca de R$ 23 mil mensais.
G1RN