‘Foi uma luta de 20 anos’, diz ativista sobre fim da
vaquejada no Ceará
Prática tradicional em cidades do interior do Ceará, a
vaquejada agora é ilegal, e os organizadoreres podem ser penalizados. Isso
porque o Supremo Tribunal Federalx (STF)
decidiu nesta quinta-feira (6) derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a
vaquejada, apontada como 'esporte' e atividade econômica que movimenta, segundo
o Governo do Ceará, mais de R$ 14 milhões por ano.
No Ceará, a vaquejada mais famosa era realizada em
Itapebussu, no Parque Novilho de Prata, em um distrito de Maranguape, a 69
quilômetros de Fortaleza. Realizada há 71 anos,
a edição de 2016 ocorreu em setembro último. A vaquejada é uma atividade
competitiva no qual os vaqueiros tem como objetivo derrubar o boi puxando o
animal pelo rabo.
"Foi a grande vitória em uma luta de mais de 20
anos", comemora Geuza Leitão, presidente, no Ceará, da União Internacional
Protetora dos Animais (Uipa). Segundo
ela, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pela
Procuradoria-Geral da República, estende a proibição para todos os estados do
Brasil. "Agora as entidades que defendem os direitos dos animais vão se
mobilizar para fiscalizar e denunciar quem insistir na prática. As denúncias,
serão encaminhadas ao Ministério Público para as ações devidas", reforçou.
G1CE