CNJ proíbe o presidente do Tribunal de Justiça de devolver R$ 100 milhões ao Governo do Estado
Cezar Alves, Da redação
A Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN) conseguiu, no Conselho Nacional de Justiça, impedir que o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Claudio Santos, repasse R$ 100 milhões que economizou nos últimos dois, para o Governo do Estado investir em estrutura de saúde e segurança pública no RN.
O presidente Claudio Santos vai acionar a Procuradoria-Geral do Estado para que recorra ao Supremo Tribunal Federal no sentido de derrubar a decisão do CNJ.
Ao tomar conhecimento da decisão, o presidente Claudio Santos falou:
“Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.
Claudio Santos tinha imposto como exigência só liberar os recursos se o governo do Estado investisse na saúde materno infantil de Mossoró e Natal, assim como em estrutura de segurança pública da Grande Natal e Mossoró.
Antes, o Tribunal de Justiça já havia liberado cerca de R$ 20 milhões para o Governo do Estado fazer um presídio em Parnamirim para abrigar pelo menos 600 presos.
Sobre a decisão do CNJ, Claudio Santos disse que vai recorrer e certamente vai derrubar a liminar no STF, porém já visualiza grande prejuízo para a população, que precisa dos recursos, que estão parados, na saúde e na segurança.
Em entrevista a Tribuna do Norte, Claudio Santos indaga: será que as condições dos fóruns não estão melhores do que dos hospitais de urgência e ou de uma delegacia de polícia?
Através de sua assessoria, a AMARN disse que vai emitir nota sobre a decisão.
Com informações da Tribuna do Norte.