Combate à zika e ao Aedes aegypti terá R$ 23 milhões do
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) destinará R$ 23 milhões ao plano de enfrentamento da epidemia de zika
elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os recursos serão usados no
desenvolvimento de kits de diagnóstico e em ações de combate ao transmissor do
vírus, o mosquito Aedes aegypti.
As verbas são parte da linha de financiamento Funtec, de
projetos de pesquisa. Os recursos são não reembolsáveis, ou seja, não precisam
ser devolvidos pela Fiocruz ao banco.
O projeto da Fiocruz prevê o desenvolvimento de três testes
de diagnóstico diferentes dos já existentes no mercado. Já as verbas destinadas
ao combate ao vetor deverão ser aplicadas no uso da bactéria Wolbachia no Aedes
aegypti para interromper o ciclo de transmissão da dengue, zika e chikungunya.
Também há uma pesquisa que busca utilizar o próprio mosquito como veiculador de
larvicida.