México
desiste de jogar Libertadores e complica Conmebol
Federação
alega incompatibilidade com nova agenda imposta pela Conmebol ao torneio
A Federação
Mexicana de Futebol (FMF) decidiu retirar os representantes mexicanos da
próxima Copa Libertadores, informou, nesta terça-feira, a emissora ESPN daquele
país. O motivo foi a mudança do calendário da competição imposta pela Conmebol
para 2017. Ao contrário das edições anteriores, o torneio será disputado ao
longo do ano e não até a metade do ano ou até o início do segundo semestre. A
entidade nacional alegou incompatibilidade com a agenda do campeonato.
A saída dos
clubes mexicanos deve obrigar a Conmebol a alterar a configuração do torneio.
Antes da desistência, os 44 representantes dos países estavam distribuídos da
seguinte forma: Brasil (sete), Argentina (seis), Colômbia (cinco), Chile
(quatro), Equador (três), Paraguai (três), México (três), Bolívia (três),
Uruguai (três), Peru (três) e Venezuela (três), além da vaga ao campeão da Copa
Sul-Americana.
Os mexicanos
disputam a Libertadores desde 1998 e nunca conseguiram ganhar um título. Cruz
Azul (2001), Chivas (2010) e Tigres (2015) chegaram a disputar a final, mas
foram batidos por Boca Juniors, Internacional e River Plate, respectivamente.
O México
distribuiria as três vagas para o campeão da Supercopa Mexicana e para os dois
melhores qualificados no Apertura que não se classificassem para a Liga dos
Campeões da Concacaf.