Piloto de outro avião acompanhou diálogo dramático entre voo da Chapecoense e torre
Supostos pilotos dizem que a causa da tragédia que matou 71 pessoas foi falta de combustível
A imprensa colombiana - “Rádio Caracol” e site “El Espectador” – noticia relato de um piloto de avião que viajava próximo ao voo da Chapecoense e diz ter ouvido a conversa entre o piloto e a torre de controle do aeroporto de Medellín.
O piloto trabalha para a Avianca. Segundo ele, a tripulação do voo da Lamia pediu prioridade para o pouso. “Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”, teria dito o piloto que levava a delegação da Chapecoense.
O pouso foi negado porque um avião da VivaColombia também enfrentou dificuldades. “Temos um problema. Temos um avião aterrissando de emergência. Não pode proceder”, disse a controladora.
Em seguida, o piloto que comandava o voo da Chapecoense informou pane elétrica e decretou emergência. Como não estava autorizado a pousar, o piloto da Lamia ficou sobrevoando nas proximidade de Medellín.
“Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica”, disse o piloto. Segundo relatos, outros aviões também estavam esperando para pousar no mesmo aeroporto.
Algum tempo depois de anunciar emergência, o avião da Chapecoense caiu. 71 pessoas morreram na maior tragédia do futebol brasileiro.
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Supostos pilotos dizem que causa da tragédia que matou 71 pessoas foi falta de combustível
Piloto 1 “O avião chegou perto de Medellín. Mas o avião de VivaColombia pediu emergência, por combustível que estava saindo do motor. Eles deram preferência, ligaram para quatro aeronaves e perguntaram, e o cara escondeu que não tinha mais combustível. E cinco minutos depois perguntou para a torre tranquilamente se ela saberia dizer em quantos minutos estaria pousando. A torre falou você é o turno três, tem o Latam Chile na frente e tem o Copa também. Beleza, disse o piloto. Três minutos mais tarde, ele fala que não tem combustível, os outros saem da frente, o cara começa a descer e fala que tem pane elétrica. Se o cara pousar, e falar que está em emergência de combustível, ele ganha multa tão grande que essa empresa fica sem nada. Então, fala que tem pane elétrica achando que vai chegar no aeroporto, mas ele bate com um morro porque não tem combustível” Piloto 2 “É uma tragédia que comove todo mundo, é um avião bom, mas o problema neste caso provavelmente foi erro do piloto. Cara sai de Santa Cruz para voar 3 mil km. A gente foi ver aqui o avião é de autonomia de 3 mil km. P****, ainda faltavam 10 km para dar a autonomia toda, o cara bateu e não explodiu; ou seja, pane seca. Cara devia ter parado, colocado mil litros a mais ou 5 mil litros, que não é nada. Ele fez uma órbita de 360 graus e ingressou na reta final mais ou menos a uma distância de 30 km. Bateu no morro a 2400 pés, devia estar a 200 e poucos km por hora. Não sei nem como esses caras sobreviveram, provavelmente estavam sentados no fundo. Mas foi cagada do piloto”Piloto 3 “Informação triste que chegou aqui na Varig. Muita carga, muita bagagem, muita gente, e o cara pegou vento contra a viagem inteira. O cara calculou mal, sempre voa no mínimo, queria economizar mais ainda, combustível de menos. Mas, enfim, deu no que deu, piloto derrubou de novo. Mais uma vez mostra que a máquina dificilmente falha e o piloto falha muito. Pane elétrica, não existe isso... faltavam 50 Km. São quatro motores com geradores, tem seis geradores independentes, não tem como ser pane elétrica. Pane poderia ser problemático se pegasse fogo. Mas não teve fogo. Cara pegou o vento contra a viagem inteira”
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