17 homicídios marcam fim de semana violento no RN, aponta Observatório da Violência
OBVIO – Observatório da Violência Letal Intencional do RN, apresenta uma nova atualização de CVLIs, no período compreendido entre 1 de janeiro a 11 de dezembro de 2016 comparado ao mesmo período dos anos de 2014 e 2015.
Até o fim da noite de ontem (11/12/2016) foram 1.880 CVLIs no RN. Os dados apontam para um aumento de 19,44% em relação à 2015. Em termos brutos, já se conta 306 mortes violentas a mais que no ano passado no mesmo período. Em 2014, até o mesmo período, foram 1.676 CVLIs, contra 1.574 em 2015. O ano 2016 apresenta a maior taxa de CVLI por 100 mil habitantes, 54,62, comparado a 45,73 em 2015 e 49,17 em 2014. Os dados consolidados por este Observatório, mostram que a taxa de 2016 ultrapassa em definitivo da taxa de 2014, a mais alta até então.
Os fatores que têm levado a concentração de CVLI no Leste Potiguar já foram amplamente divulgados por este Observatório, que foi responsável novamente por 41% dos homicídios do final de semana (7 do total), destacando-se que na sequência vem o Oeste Potiguar com 29% (5 do total), Central Potiguar com 4 (24% do total) e o Agreste Potiguar registrando 1 CVLI (4% do total).
Natal registrou 3 CVLIs (17% do total) seguida dos demais municípios com uma ocorrência cada (6% do total para cada um deles): Acari, Barauna, Canguaretama, Caraúbas, Cerro Corá, Goiabinha, João Câmara, Macau, Mossoró, Parnamirim, Pedro Avelino, São Gonçalo do Amarante, São Miguel e Severiano Melo.
O dia de maior incidência criminal foi Sábado, com 08 CVLIs, 47% das ocorrências. Domingo foram computados 5 CVLIs (29% do total) e Sexta-feira com 4 CVLIs (24% do total).
Quanto ao tipo de instrumento utilizado na perpetração dos CVLIs, 14 ocorrências (82% do total) foram com arma de fogo e três (18% do total) foram com arma branca.
Veja o quadro demonstrativo dos homicídios neste final de semana no Rio Grande do Norte. Mossoró considerada uma das mais violentas cidades do estado registrou apenas um homicídio neste fim de semana.
Por: Thadeu Brandão e Ivênio Hermes
