Viúva ofereceu 80 mil reais pela morte de embaixador da
Grécia
Françoise Amiridis viúva do embaixador da Grécia Kyriakos
Amiridis
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)
reuniu um conjunto de evidências de que o assassinato do embaixador da Grécia,
Kyriakos Amiridis, de 59 anos, foi tramado em detalhes pela viúva. Uma delas está no depoimento de um dos
envolvidos. Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, sobrinho do policial militar e
assassino confesso Sérgio Moreira Filho, contou à polícia que na manhã da
última segunda-feira, dia 26, ou seja, horas antes do assassinato, a
embaixatriz Françoise Amiridis ofereceu 80 000 reais para que ele ajudasse o
tio a executar o plano.
Sérgio é apontado como executor do assassinato e está preso
temporariamente, junto com seu primo, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, e
Françoise, de quem era amante.
Em depoimento, Sérgio contou que foi até a casa deles, em
Nova Iguaçu, para tomar satisfações do diplomata, já que Kyriakos teria
agredido a esposa dias antes. Ela estaria no shopping naquela noite. Os dois
teriam brigado e o policial teria matado o grego em legítima defesa, de acordo
com suas declarações.
“O depoimento do
Eduardo não deixa dúvidas de que foi tudo tramado. Tanto que naquela manhã ela
ofereceu 80 000 para que ele ajudasse o tio no plano”, explica um investigador.
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