Autor de chacina em Campinas carregava explosivos
Pessoas se aglomeram em volta de casa onde houve assassinato
de 13 pessoas da mesma família em Campinas, na noite de Reveillón
Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, responsável pela morte
de 12 pessoas na virada do ano, em Campinas (SP), carregava consigo dez
artefatos aparentemente explosivos. Ele invadiu uma casa no Jardim Aurélia com
os artefatos, um canivete e uma pistola nove milímetros. Com a pistola,
assassinou a ex-mulher, Isamara Filier, de 41 anos, o filho João Victor, de 8
anos, e outras dez pessoas, durante as comemorações de Ano Novo.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São
Paulo, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, foi
acionado e levou os artefatos para análise. Após o ataque, Sidnei se matou.
Outras três pessoas foram feridas e estão internadas cada uma em um hospital da
região. A polícia está investigando o que motivou crime, mas as primeiras
informações indicam que o atirador não aceitava a separação da mulher e
reivindicava a guarda do filho.
Segundo uma testemunha que estava na casa no momento do
ataque, Sidnei pulou o muro, entrou na casa por perto da meia-noite e começou a
disparar contra os presentes. Essa testemunha, ao ouvir os primeiros disparos,
pensou tratar-se de fogos de artifício, mas viu o tio cair no chão e percebeu o
que ocorria. Correu para o banheiro e telefonou para a polícia e para unidades
de resgate.
O caso foi registrado no 4º Distrito Policial de Campinas
como homicídio consumado e planejado, seguido de suicídio. As investigações, no
entanto, serão feitas pelo 3º Distrito Policial, por ser responsável pela área
onde o crime ocorreu. Além das armas de Sidnei, seu carro, um gravador e um
telefone celular foram apreendidos pela polícia.
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